quinta-feira, maio 31, 2007

Das coisas que aprendi com você

Me dizes tanto, meu amor, que aprendeste comigo, que esqueces que quase sempre quem aprende tem muito mais a ensinar. Talvez não tenha se dado conta da extensão dos teus conhecimentos nem da força de tuas palavras, e é assim mesmo com quem tem muito mais a dar do que a receber.

Porque me ensinaste tanto em tão pouco tempo que seriam necessários centenas de posts para poder te mostrar a beleza da tua sabedoria. Sabedoria de vida, de sentimentos, de sensações. Sabedoria que só pertence a quem já sofreu dores mundanas e maldições divinas. Sabedoria de quem vai das lágrimas ao sorriso no mesmo instante.

E por isso mesmo aprendi com você o valor de um sorriso, meu doce amor. Um sorriso que nada pede e que tudo oferece. Um sorriso incondicional e sincero, sentimentalmente lindo e plasticamente perfeito. Sorriso que cura dores, que alimenta esperanças...

Aprendi com você que a espera pode ser doce, ainda que deixe um leve traço de féo nas profundezas da garganta. Aprendi que sonhos podem e devem ser vividos, e que as coisas tem o seu próprio tempo de acontecer. Aprendi que mesmo com todas as armas nas mãos, o vencedor é aquele que não se entrega à batalha.

E por falar em batalha, aprendi também a compreender, respeitar e ajudar meus inimigos. Aprendi com você que cada pessoa tem a sua vida, sua história e seus sonhos, e que passar por cima dos outros é o pior erro que um ser humano pode cometer. Queria que os governantes do mundo pudessem aprender com você também, minha heroína.

Com minha heroína aprendi, aliás, o sabor dos vícios, a doçura das loucuras, a realização dos desejos mais obscuros e lascívos possíveis. Porque realização não quer dizer o ato em si, e sim o sabor das vontades inconfessáveis sussurados no ouvido que quem te ama e confia em você.

E aprendi a confiar, minha companheira... Aprendi a confiar cegamente nos teus passos e nos teus atos. Aprendi a confiar nas tuas palavras e nos teus sentimentos. Aprendi a confiar no brilho que vem dos teus olhos, e não das palavras que flutuam sem direção proferidas de bocas mal-intencionadas.

Entendi, meu amor, que confiar em você não é obrigação, mas um caminho. Aprendi a confiar no "sim" quando tudo mostra o "não", e no "talvez" quando a verdade parece ser o "não". Não me importa, sinceramente. Porque a única coisa que eu devo acreditar é no teu amor, e isso ninguém tira de mim...

Aprendi tanta coisa meu amor... Trejeitos mundanos, planos universais, verdades encobertas e mentiras verdadeiras. Aprendi a sorrir, aprendi a sonhar, aprendi a amar...

Aprendi, meu eterno amor, que eu não existo sem você...

Eu te amo...