sexta-feira, julho 11, 2008

Fotos

Tem dias que eu iço a vela dos meus pensamentos navego pelas suas fotos. Assim, sem mais nem menos, só pelo simples prazer de deslizar suavemente pelas vagas entre o tempo em que teu sorriso não era meu até os tempos atuais, onde uma constelação brinca no céu da tua boca quando me beija.

No começo, tudo que existia eram letras agrupadas por sentimentos difusos. Uma menina curiosa que remexia em arquivos-mortos, delirava com companheiros fictícios e dissecava sentimentos alheios.

Veio então o dia em que você se materializou na forma de uma imagem embaçada, amassada, recortada. E mesmo assim, com tão pouco de ti, me senti navegando águas claras e tranquilas, naquelas onde se pode ver o fundo tremulante na maré rasa. Errei dimensões mas acertei a profundidade. Passei londe de cores mas fui preciso nas emoções. Podia até tentar florear mais as frases ou aumentar mais um ponto no conto se o que te digo não fosse tão verdadeiro.

Toda minha assertiva me garantiu o lote seguinte, com sorrisos que não eram meus e esperanças em que não estava incluso. Mas vi claras indecisões e negras nuvens. Vi a felicidade temporária, o sonho perdido, a ilusão das escolhas fáceis, o inconformismo dos utópicos. Vi tua vida sem mim, coisa que os enamorados facilmente esquecem que suas deusas já tiveram: um passado.

Sorrisos atraem sorrisos e as novas luzes que surgem se transformaram em outras fotos, mas essas são diferentes. Existe a necessidade pulsante, a vontade latente, o grito desesperado de uma alma e de um coração que sempre acreditou na felicidade por mais que a vida tivesse sempre caminhado na direção contrária.

Aquela menina de sonhos doces havia se transformado em uma adolescente inconformada, decepcionada, triste, mas naquelas imagens eu enxergava claramente que aquela menina precisava se libertar. Era como um apelo, um pedido de socorro. Naquelas fotos eu via teu corpo vibrando de ansiedade, a urgência no teu olhar, o grito de agonia pelo medo de uma vida infeliz. Eu senti tua mão buscando a minha ajuda e a tua necessidade em ser vista não só por fora, em não ser um objeto, um móvel útil em uma sala de visitas.

E vieram as fotos da felicidade incontida, da realização do encontro da explicação dos teus devaneios. Aqueles sorrisos sim eram meus. Olha o brilho no teus olhos! Olha a cor da tua pele! Será que apenas eu, do alto dos pilares marmóreos da minha paixão por você, consigo enxergar tantas nuances?

Fotos do teu corpo marcado a ferro, tinta, paixão e sangue. Provas de um agradecimento sem prazo de validade. Ad eternum, pelo simples fato de fazê-la sorrir, e ainda emoldurada pela cor do teu cabelo que derramava desejo e fome: minha cereja. E na contra-mão das tuas cores, imagens em preto e branco de loucuras incontidas.

Seguiu então os teus olhos cansados, de apelo e paixão, de súplica e redenção, falta de sorte e esperança. A força e a verdade do teu sorriso ainda eram as mesmas, mas havia um leve odor de tristeza no ar. E a cada vez que eu olho para meu celular, vejo a foto do juramento eterno, que nem consegui acompanhar... Mas vieram também as fotos da surpresa, do momento de encarar a verdade, da incerteza das atitudes, do julgamento dos tolos.

Finalmente chegaram as fotos tranquilas de um amor perfeito, retratos de insanidade incompreensível, de paixão eterna. A devoção nos teus gestos, a satisfação da tua alma, o brilho transparente dos teus olhos, a certeza de que poderia voltar a ser menina mesmo tendo agora a aura de mulher feita. Reflete na tua pele a felicidade de poder sonhar seus sonhos de menina ao lado do homem que você sabe que é seu e tua postura de mulher realizada deixa claro quem é teu dono. Não és mais a adolescente que não era minha, nem a jovem que sorriu por mim: agora você é mulher. E minha.

Fotos. Tão simples e tão verdadeiras.

Vinte e sete anos, idade preciosa. Parabéns, meu eterno amor...

segunda-feira, setembro 03, 2007

Adoração

Ela tinha adoração por aquele autor, é o mínimo que se podia dizer. Não exatamente por ele, mas por pela sensação que ele lhe causava, pela tradução do sentimento que ela buscava com tanta vontade. Era como se aquelas letras impressas nas folhas alvas do livro criassem vida se tornassem as mãos daquele homem em sua sua pele clara.

Na meia luz do seu quarto de menina ela lia com a respiração suspensa, enquanto suas mãos delicadas buscavam o calor da sua paixão entre suas pernas. Em cada frase via a descrição do amor que sonhara, em cada página sentia como se mãos invisíveis explorassem cada segredo do seu corpo. Sentia tesão não por uma forma, mas por uma idéia, e enquanto o vai-e-vém dos seus olhos acariciavam as linhas duras e precisas, seus dedos ágeis exploravam seu sexo de forma ritmada e circular.

Queria de toda maneira conhecer aquele homem que lhe causava essa mistura de sensações, não por necessidade física, mas por urgência intelectual. Precisava de explicações lógicas e razões metafísicas. Um dia ainda se apresentaria para ele não como mulher lasciva, mas como adolescente confusa a admirar secretamente um professor inatingível. Escrevia-lhe cartas imensas que nunca postava e que iam parar dentro de suas gavetas, pois precisava sobretudo expurgar aqueles demônios que a atormentavam noites a fio.

Era tomada cada vez mais por sonhos eróticos e vontades luxuriantes que nunca tinha imaginado. Tinha-o como um Deus e imaginava que ele a tomava em seus braços fortes e de algum modo a hipnotizava, pois ela não teria nenhuma reação. Sua mente era tomada por imagens daquela boca divina que nunca proferira uma só palavra, a sugar cada gota de excitação que escorria de seu sexo. Em seus delírios não sabia se deveria se mexer, esfregando seu quadril desesperadamente naquele rosto que não conhecia - não sabia o que pensar, não conseguia formar a imagem daquele homem em sua mente- , ou se simplesmente deixava seu corpo relaxar para sentir cada toque daquela língua que conhecia todos os seus mistérios.

Noite adentro sonhava ser acorrentada a uma parede, oferecendo seu corpo em sacrifício às vontades daquele poeta envelhecido por anos de paixões infrutíferas. Sim, ele poderia fazer com ela o que bem quisesse, só pelo prazer de saber que em seu próximo livro a protagonista seria ela. Seu cobertor escondia as obscenidades a que se submetia todas as madrugadas, enquanto sua mente alucinada a fazia acreditar que seus dedos, que chupava com tanta vontade, eram o membro duro e latejante daquele Deus que agora se tornava um demônio e abusava sem dó de sua boca sedenta.

Sua loucura fazia com que suas mãos fossem as mãos dele e ela gozava a cada banho, se masturbando loucamente no chuveiro, fazendo com que seus gemidos se misturassem com o vapor d'agua. Enquanto escovava seus cabelos era acometida por idéias sujas e ela se entregava aos seus desejos apoiada na pia, se arqueando para que seu poeta imaginário pudesse lhe comer como a mais vadia das prostitutas. Satisfeita, se olhava no espelho e imaginava ele acariciando seus seios e beijando sua nuca, proferindo sussurros que a fariam sentir a mais amada das mulheres.

Em uma tarde de dezembro tomou coragem e, armada apenas do novo livro do seu amante imaginário, foi encontrá-lo em uma noite de autógrafos. Sua mente perambulava entre coquetéis e champagne enquanto o autor não surgia, mas não conseguia atribuir nem um rosto e nem um corpo a ele. Talvez fosse velho demais e arqueado pelos anos. Talvez fosse um Deus a descer aquelas escadarias com luzes cintilantes que iriam cegar a todos. Talvez mesmo fosse um demônio que iria seduzir as mulheres e causar ira nos homens.

Mas quando ele surgiu, ela percebeu que ele era apenas um mortal como outro qualquer. Não seria identificado na multidão se não fosse ele a razão da festa. Um rosto comum, um corpo normal. Percebeu nele uma timidez sedutora naquele sorriso de canto de boca enquanto assinava dedicatórias nos livros que iam surgindo à sua frente.

Quando finalmente ela depositou o livro em suas mãos e ele perguntou qual era o seu nome, ela só conseguia sorrir. Lembrou de seus sonhos e precisou controlar a excitação que crescia. Os olhos dos dois se encontraram e ela sabia que aquele poeta seria só seu, para sempre...

quinta-feira, agosto 16, 2007

1.000

Mil scraps.

1.000.

Eu realmente pensei durante dias, meu amor, em como expressar com palavras o que poderia significar ter chegado nessa marca. Mil scraps deixados para você. Por pelo menos mil vezes eu dediquei todo meu carinho só para te deixar um recado falando de amor, de sonhos, de promessas, de carinho, de compreensão. Nem vou considerar posts e/ou e-mails. Nem mesmo estou considerando outros scraps de outros perfis. Mil, só nesse.

E então pensei que talvez essa marca seja apenas mais uma das tantas que já alcançamos e que ainda vamos alcançar em nossas vidas de superação. Talvez contabilizar mil scraps não seja uma façanha tão grande como contabilizar todos os momentos que passamos juntos, ou quantos sorrisos já demos um para o outro...

Se for pra fazer as contas, então quero fazer as contas também de quantas lágrimas já escorreram pela nossa face de alegria e subtrair todas as lágrimas de tristezas que já passamos. Preciso colocar no papel quantas vezes tuas unhas rasgaram minha pele enquanto teu rosto se contraía ou as inúmeras vezes eu me deixei levar pela tua volúpia de controlar todas as minhas sensações.

Vamos comemorar também, meu eterno amor, cada promessa que fizemos ou cada vez que você deitou tua cabeça no meu ombro, seja para chorar, para sorrir ou simplesmente para sentir o meu cheiro. Vou criar um álbum mental das inúmeras imagens que eu guardo de ti, como fotos digitais armazenadas na minha memória, para que possamos comemorar a nossa história*.

* (Pequenos fragmentos de Emanuela que são e serão para sempre meus e só meus: a velocidade do teu coração ao me roubar o primeiro beijo, teu sorriso no Madame, o brilho dos teus olhos quando percebe que eu perdi o controle de mim, teus olhos se fechando a cada vez que eu tento declarar toda a minha paixão por você... Não posso e nem devo descrever agora cada pedaço de você que tenho eternamente em mim, mas se fosse pra fazer as contas...)

Dizer o quanto te amo apenas hoje, quando completo meus mil scraps, seria como te oferecer poesias apenas no dia do teu aniversário ou te dar atenção somente em datas comemorativas. E não quero, e não vou. Meu amor por você não depende de dias ou fatores específicos, não muda de acordo com condições climáticas, oscilações financeiras ou dores de cabeça esporádicas. Meu amor e minha paixão por você são ao mesmo tempo constantes e renovadas, porque eu sinto que a cada dia meu desejo por você cresce e minha vontade de estar ao teu lado se intensifica.

Quero poder comemorar todos os dias com arroubos de felicidade espontânea, flores na madrugada e sorvete na cama, luxúrias inesperadas, abraços apertados e beijos lascívos no meio da multidão. Comemorar o passeio de mãos dadas em algum parque bucólico envolvidos pelos raios de sol oblíquos que atravessam as árvores em alguma tarde outonal de quinta-feira.

Banalizemos a champagne e vamos nos banhar em borbulhas simplesmente porque queremos, e não porque temos algo a comemorar. Brindemos a nós mesmos sempre que tivermos vontade, porque o amor é sempre o melhor motivo para tudo nessa vida. Vamos comemorar nossos encontros e desencontros, a felicidade de encontrar a alma gêmea em um mundo repleto de almas penadas.

Comemoremos a entrega de nossas almas, corações e corpos um ao outro, pois a fidelidade doada é infinitamente mais eficaz que a fidelidade exigida. Se te digo que sou teu não é por medo de represálias e sim porque é assim que eu sinto que sou feliz. Só tua mão desliza no meu corpo, só tua boca pode me levar além das nuvens, só teu corpo me hipnotiza. Não porque você exige, mas porque eu quero assim.

Façamos que nossos dias de alegria sejam melhores e que os momentos de tristeza sejam controlados, pois nem sempre é possível controlar todas as variáveis dessa vida tão louca. Tempos ruins existirão, mas que os tempos bons, ótimos e espetaculares sejam infinitamente maiores.

Vamos comemorar, meu doce amor. O maior amor do mundo é aquele que te faz olhar para frente e ver que os sonhos são possíveis de serem realizados. Isso deve ser comemorado, todos os dias, em cada momento precioso. Você é meu passado, meu presente e meu futuro.

Feliz 1.000 scraps, meu amor. Mas preciso te dizer que isso é apenas o começo...

terça-feira, julho 17, 2007

Loucura

Na doce neblina teu sorriso tornou-se lânguido e sensual. O gosto borbulhante do teu sorriso espalhava-se pela minha língua sedenta enquanto eu te perseguia por paredes não tão alinhadas. Meus olhos dançavam com o teu corpo e eu sentia meus sentidos de areia escapando lentamente pelos meus dedos trêmulos...

Já não sabia se era real ou se seria o melhor dos meus sonhos. Na nossa realidade abstrata havia uma mistura de luzes e sombras, pele e sensações, com tuas cores se misturando com aquela música que eu já não sabia mais de onde vinha. Estava entregue as teus caprichos e ao mesmo tempo era senhor absoluto das minhas vontades.

Mas as vontades se tornaram necessidades e então veio a urgência de uma forma tão violenta e incontrolável que eu não saberia te explicar. Quando as máscaras caíram e nos tornamos nós mesmos, a fome se tornou muito mais forte do que qualquer pudor infantil, trancados em um mundo perfeito onde éramos donos absolutos de nosso tempo.

Eu bem tentei entender o que acontecia, mas o teu corpo estava tão misturado com a música que a loucura tornou-se inexplicavelmente latente. Teu perfume multiplicou-se e eu soube que teu corpo seria minha perdição. Minha sede chegou a níveis que eu não conhecia e não podia mais deter e só a tua paixão poderia me salvar.

Te mostrei então quem eu sou de verdade. Teu Escorpiano, sem disfarces, sem medos. Agora nem eu mesmo sei quem eu sou tão bem quanto você, meu amor. Você é a única que me conhece por completo e sabe de absolutamente tudo sobre mim. Fui completamente teu de uma maneira que eu nunca sonhei que pudesse existir.

Vi a força esmagadora das tuas promessas feitas nos momentos em que você mergulhava na loucura dos meus olhos. Nossa verdade sincera, nossos sonhos surreais, nossa realidade perfeita. Teu abraço me envolveu de uma maneira tão intensa e insana que eu poderia ficar ali por toda vida.

Poderia não: eu vou ficar nos teus braços a vida toda...

Eu te amo, meu vício...

segunda-feira, julho 09, 2007

Limite infinito

Muito pode se aprender desse grande amor.
Transformou-se na inspiração construtora de minha vida.

Sonhar é preciso...
Mais do que isso, é vital, pois são eles que transformam
em realidade a força que estimula-nos a viver corajosamente.
Nos fizeram ousar, ultrapassar limites, chegar ao
cume da montanha e assim, do alto, como observadores
privilegiados, saboreamos a melhor visão, o que só é ilícito
e permitido aos vencedores.

Já se passaram alguns dias, mas ainda estão presentes
em meu coração as emoções e lembranças da semana perfeita,
em que pulsaram desejos infinitos ..

Ainda te vejo com olhos marejados, a voz embargada ao
reviver o sentimento gravado no peito pela certeza
de que "valeu a pena" .

Tornamo-nos ainda mais próximos, fizemos a centelha
de esperança reavivar e, a cada passo, fortalecemos a certeza
de que "eu posso", que os potenciais florescem e extrapolam
os limites do possível, revelando em nossa vida uma jóia valiosa.

Como um momento mágico, único e raro, jamais hei de esquecer.
Ousamos, mudamos,quebramos paradigmas e nos surpreendemos
com os resultados.

Sete dias que ficarão gravados eternamente em nós...

Seguirei ao teu lado, Dêvil.

Amo você

terça-feira, junho 12, 2007

Feliz

Feliz de poder contar com tua companhia sempre tão radiante. Feliz em saber que teus olhos brilham quando encontram os meus, e feliz em saber que o abraço que me oferece é tão sincero.

Feliz por sentir que você cuida tão bem da minha alma, do meu coração e do meu corpo. Feliz por te enxergar tão transparente até mesmo onde você mais se esconde.

Feliz, meu amor, por saber que o futuro é grandioso e que em nossos corações não restarão culpas nem ressentimentos.

Feliz por ter você...

Feliz dia dos namorados, meu kore...

quinta-feira, maio 31, 2007

Das coisas que aprendi com você

Me dizes tanto, meu amor, que aprendeste comigo, que esqueces que quase sempre quem aprende tem muito mais a ensinar. Talvez não tenha se dado conta da extensão dos teus conhecimentos nem da força de tuas palavras, e é assim mesmo com quem tem muito mais a dar do que a receber.

Porque me ensinaste tanto em tão pouco tempo que seriam necessários centenas de posts para poder te mostrar a beleza da tua sabedoria. Sabedoria de vida, de sentimentos, de sensações. Sabedoria que só pertence a quem já sofreu dores mundanas e maldições divinas. Sabedoria de quem vai das lágrimas ao sorriso no mesmo instante.

E por isso mesmo aprendi com você o valor de um sorriso, meu doce amor. Um sorriso que nada pede e que tudo oferece. Um sorriso incondicional e sincero, sentimentalmente lindo e plasticamente perfeito. Sorriso que cura dores, que alimenta esperanças...

Aprendi com você que a espera pode ser doce, ainda que deixe um leve traço de féo nas profundezas da garganta. Aprendi que sonhos podem e devem ser vividos, e que as coisas tem o seu próprio tempo de acontecer. Aprendi que mesmo com todas as armas nas mãos, o vencedor é aquele que não se entrega à batalha.

E por falar em batalha, aprendi também a compreender, respeitar e ajudar meus inimigos. Aprendi com você que cada pessoa tem a sua vida, sua história e seus sonhos, e que passar por cima dos outros é o pior erro que um ser humano pode cometer. Queria que os governantes do mundo pudessem aprender com você também, minha heroína.

Com minha heroína aprendi, aliás, o sabor dos vícios, a doçura das loucuras, a realização dos desejos mais obscuros e lascívos possíveis. Porque realização não quer dizer o ato em si, e sim o sabor das vontades inconfessáveis sussurados no ouvido que quem te ama e confia em você.

E aprendi a confiar, minha companheira... Aprendi a confiar cegamente nos teus passos e nos teus atos. Aprendi a confiar nas tuas palavras e nos teus sentimentos. Aprendi a confiar no brilho que vem dos teus olhos, e não das palavras que flutuam sem direção proferidas de bocas mal-intencionadas.

Entendi, meu amor, que confiar em você não é obrigação, mas um caminho. Aprendi a confiar no "sim" quando tudo mostra o "não", e no "talvez" quando a verdade parece ser o "não". Não me importa, sinceramente. Porque a única coisa que eu devo acreditar é no teu amor, e isso ninguém tira de mim...

Aprendi tanta coisa meu amor... Trejeitos mundanos, planos universais, verdades encobertas e mentiras verdadeiras. Aprendi a sorrir, aprendi a sonhar, aprendi a amar...

Aprendi, meu eterno amor, que eu não existo sem você...

Eu te amo...