quarta-feira, agosto 09, 2006

Supremo

Na tua devoção sem medida
meu sorriso mais sincero
na tua loucura descabida
desse corpo que bem quero

Linhas negras, verticais
sangue morno, adocicado
do teu porto, o meu cais
no teu corpo, ser venerado

Me ama em desespero
no sexo, o tempero
de uma paixão que insiste

Fez de mim ser supremo
do amor, o extremo
desse amor sem limite